Modelo bi-logístico aplicado aos primeiros 1015 casos de COVID-19 em indígenas do Estado do Amapá e norte do Pará
Palabras clave:
Pandemia de Coronavírus, Saúde Indígena, Estatística, Modelo Bi-Logístico, Caso de COVID-19 em IndígenasResumen
Neste artigo apresentamos o modelo de crescimento Bi-logístico cujo objetivo foi modelar a tendência temporal de casos de COVID-19 em indígenas do Estado do Amapá e Norte do Pará. O modelo matemático se aplica quando observamos dois pontos de inflexão na evolução da doença ao longo do tempo. Ele têm seis parâmetros, onde K1 e K2 são os valores limitantes do fenômeno, α1 e α2 são as taxas de crescimento em cada bloco, e β1 e β2 são os pontos de inflexão no tempo em que a doença desacelera. O modelo obteve significância estatística (p<0,01) e indicou 12 de maio e 22 de julho de 2020 como as datas em que a doença desacelerou na população indígena pesquisada. O mo-delo Bi-logístico possui boa aderência para modelar casos de COVID-19 que apresentem dois períodos distintos de crescimento e que se faz necessário intervenções imediatas para conter a COVID-19 em terras indígenas.