ACORPAR DEMARCAÇÕES A PARTIR DAS NARRATIVAS DE UM CORPO FEMININO EM TRÂNSITO PELO TERRITÓRIO
Resumo
Este artigo apresenta o trabalho Acorpar I que realizei em Honduras no ano de 2023 o qual faz parte de uma série de trabalhos que venho realizando pelos territórios nos quais me desloco. Tais trabalhos são antimonumentos que demarcam a violência de gênero nesses territórios, e se articulam a partir da experiência do corpo feminino que os propõe. Através da narrativa que remonta a existência efêmera de Acorpar I proponho transformar a singularidade da experiência violada em corpo de luta coletiva.
Referências
AZEVEDO, Nele, Monumentos, esculturas e ações no espaço público, in Boletim do Observatório da Diversidade Cultural, v. 93, n. 1 (abr.-jun. 2021) / Coordenação editorial José Márcio Barros... [et al]. – Belo Horizonte, MG: Observatório da Diversidade Cultural, 2021.
CORRÊA, Renata, Monumento para a mulher desconhecida: ensaios íntimos sobre o feminino, 1ª ed. Rio de Janeiro: Rocco, 2022.
FELSHIN, Nina. Introduction. In: Felshin (org.). But is it art? The spirit of art as activism. Bay Press : Seattle, 1995.
hooks, bell, Erguer a Voz - Pensar como feminista, pensar como negra, São Paulo, Editora Elefante, 2019.
MARTÍNEZ, Josefina L. Nós mulheres, o proletariado – Greves de mulheres trabalhadoras ontem e hoje. Trad. Luciana Vizzoto, São Paulo: Associação Operário Olavo Hansen, 2022.
SITO, Laura e FELIX, Mariana (org), E se as cidades fossem pensadas por mulheres. Porto Alegre: Zouk, 2021
SELIGMANN-SILVA, Marcio, Antimonumentos: trabalho de memória e de resistência. Psicologia USP, 27(1), 49-60, 2016 . Disponível em: https://doi.org/10.1590/0103-6564D20150011. Acesso em 12/07/2021.
SHEIKH, Simon. Planes of immanence, or The form of ideas: Notes on the (anti)Monuments of Thomas Hirschhorn. Afterall, 9, 2004.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Revista EncanteriasPolítica de Acesso Livre
Esta revista oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público proporciona maior democratização mundial do conhecimento.
