O CORPO-VIVO DA BIXA PRETA EM CENA

Autores

  • Nelson Bruno Delfino da Conceição Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ

Palavras-chave:

Bixa preta, Corpo-vivo, Performatividade

Resumo

A partir da análise de duas performances realizadas por bixas pretas, Jorge Lafond (RJ, 1952-2003) no desfile da Escola de Samba Beija-flor de Nilópolis, em 1990, com o enredo “Todo mundo nasce nu”, de Joãosinho 30 (MA, 1933-2011), e Carlos Martiel (Cuba, 1989) na obra Alter ego, de 2022, na galeria The 8th Floor em Nova York, articula-se um pensamento sobre as particularidades que o corpo da bixa preta em cena desencadeia. Entende-se aqui que a bixa preta em cena produz um corpo-vivo que causa uma ruptura na normatividade heterossocial. Neste trabalho, dialoga-se com a afrofabulação em paralelo com Tavia Nyong´o e a escrevivência com Conceição Evaristo para pensar as performances das bixas pretas.

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Publicado

2024-08-18