Um olhar sócio-antropológico sobre o vestuário como identidade social

Autores

  • Mesaque Correia Universidade Federal do Amapá
  • Alexsara Maciel Universidade Federal do Amapá

Palavras-chave:

vestuário, classes sociais, poder

Resumo

No início do século XIX a forma de se vestir começou a ter mais relevância. O declínio do feudalismo e o desenvolvimento das cidades fizeram surgir uma nova classe social: a burguesia. Enriquecido pelo comércio os burgueses passaram a imitar as roupas antes de uso exclusivo da aristocracia. necessidade de diferenciação fez com que os aristocratas se dedicassem a criar sempre novos trajes para distinguirem-se na aparência e na hierarquia social, impulsionando os primeiros movimentos de engrenagem: os nobres criavam e os burgueses copiavam. O que perdurou até o final do século XIX, quando a moda pela primeira vez enfrentou um processo de “democratização”, atingindo todas as classes sociais, e ampliando o conceito aplicado até hoje, o de atender o gosto e os anseios de afirmação pessoal do indivíduo. Atualmente em pleno século XXI, a roupa continua servindo de recurso para ostentar riquezas. Acreditamos que ainda é uma das maneiras que o ser humano em sociedade encontra para se manifestar por meio das roupas e acessórios o pertencimento a uma determinada classe social que o diferencia e individualiza. Diante destas afirmações, este estudo tem como objetivo mostrar a importância do vestuário nas relações sociais, analisando o poder simbólico que a roupa exerce sobre os indivíduos. Assim, como pretende desconstruir alguns dos muitos estereótipos sobre o vestuário apresentado pelo homem socialmente. Pois a roupa na maioria das vezes passa a ter mais importância que o próprio indivíduo, excluindo, diferenciando e marginalizando-o na sociedade.

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Publicado

2025-06-04

Edição

Seção

Resumos