Fatores determinantes para criação da Política Nacional de Saúde do Homem

Autores

  • Rosemary Ferreira de Andrade Universidade Federal do Amapá
  • Aline Bentes Monteiro Universidade Federal do Amapá

Palavras-chave:

Política de Saúde, Homem, Sistema Único de Saúde, Amapá, Capitalismo

Resumo

Com a criação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH), em 2009, evidenciou-se que os homens brasileiros correspondem a 60% das mortes no País, e possuem expectativa de vida em torno de 7,6 anos a menos que as mulheres. Este artigo teve como objetivo analisar os fatores que influenciaram a criação da PNAISH e assim vislumbrar sua perspectiva e o real papel a ser desempenhado por ela, com foco no estado do Amapá. Para tanto, realizou-se revisão bibliográfica sobre os temas: conceitos de saúde, políticas públicas de saúde e a saúde do homem, em literaturas científicas e bancos de dados estatísticos de saúde, que foram
correlacionados com o processo de formulação e execução de políticas públicas, visando contextualizar a criação da PNAISH. Assim, verificou-se que a implementação da política pública de saúde do homem encontra barreiras, não apenas em fatores relacionados à estrutura dos serviços de saúde, mas principalmente na concepção masculina de que homens não precisam de cuidados, com isso, se nada for feito para quebrar tais barreiras socioculturais, a PNAISH está fadada a morte prematura.

Biografia do Autor

Rosemary Ferreira de Andrade, Universidade Federal do Amapá

Graduada em Enfermagem e Obstetrícia pela Universidade do Estado do Pará, mestre em Enfermagem e Doutora em Ciência: desenvolvimento sócioambiental pelo Programa em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido - NAEA/UFPA. Atualmente é professor associado 4 da Universidade Federal do Amapá. Desenvolve trabalhos nos seguintes temas: saúde pública, epidemiologia, amapá, amazonia, malária e migração.

Aline Bentes Monteiro , Universidade Federal do Amapá

Nutricionista graduada pela Universidade Federal do Pará, pós-graduada em Nutrição Humana e Saúde pela Universidade Federal de Lavras (MG), e mestranda em Desenvolvimento Regional pela Universidade Federal do Amapá.

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Publicado

2025-06-19

Edição

Seção

Artigos