Estigmas e representações sociais

desafios para a interação entre professores e alunos com Síndrome de Down

Autores

  • Geovane Tavares dos Santos Universidade Federal do Amapá.
  • Marinalva Silva Oliveira Universidade Federal do Amapá.

Palavras-chave:

Representação social, Estigma, Síndrome de Down

Resumo

Esse trabalho tem como fundamento a teoria sócio histórica, que considera o desenvolvimento psicológico individual a partir das interações sociais responsáveis por promover a construção do conhecimento de qualquer criança. A escola a partir de suas atividades práticas, segundo Vygotsky (2003), é o local ideal para promover essa interação. Dentro desse ambiente, as interações entre professores e alunos são responsáveis por contribuir para o processo de ensino e aprendizagem. Porém, com base no fundamento da teoria sócio histórica e pautada na teoria sociológica de Serge Moscovici acerca das representações sociais, e as discussões que permeiam os estigmas sociais, é que este estudo tem a seguinte indagação: Quais os estigmas dos professores, formados a partir das representações sociais, e qual a interferência dos mesmos na interação com o aluno que tem síndrome de Down? Com essa questão o estudo tem enquanto objetivos identificar e compreender os estigmas dos professores, formados a partir das representações sociais, analisando sua interferência nas  atitudes e interação com o aluno que tem síndrome de Down. Nesse estudo participaram 05 professores que trabalhavam com alunos com síndrome de Down, em que responderam a uma entrevista semiestruturada, que posteriormente foi transcrita e analisada. Os resultados corroboram que as representações sociais dos professores estão dotadas de estigmas negativos, pois os alunos com síndrome de Down no processo de ensino aprendizagem são visto como indivíduos incapazes de aprender e se relacionar, tendo em vista que ainda prevalece o mito de que as pessoas com síndrome de Down são anormais.

Biografia do Autor

Geovane Tavares dos Santos, Universidade Federal do Amapá.

Graduando em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Amapá.

Marinalva Silva Oliveira, Universidade Federal do Amapá.

Doutora em Psicologia pela Universidade de São Paulo, Professora do Programa de Mestrado em Desenvolvimento Regional da Universidade Federal do Amapá.

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Publicado

2025-05-30

Edição

Seção

Artigos