MUDANÇAS CLIMÁTICAS SOB A ÓTICA DAS MULHERES INDÍGENAS

Autores

Palavras-chave:

Mudanças climáticas, mulheres indígenas, percepção, representação

Resumo

As mudanças climáticas estão provocando profundos impactos na Amazônia, dentre os quais destaca-se a “quentura”, termo popular usado para denominar o aumento das ondas de calor e de estiagem nos rios, gerando impactos na vida da população urbana e dos povos tradicionais, tais como as populações indígenas e ribeirinhas. O presente estudo propõe uma análise sobre a percepção das mulheres da Terra Indígena Jurubaxi-Téa, localizado no Médio Rio Negro, da Terra Indígena localizada no rio Uaupés- Alto Rio Negro, da Terra Indígena Iauaretê, da Terra Indígena Iauaretê e da Terra Indígena Yanomami, sobre o fenômeno da “quentura”. A base de dados e o objeto de pesquisa é o curta-metragem “Quentura”, produzido pela Rede de Cooperação Amazônica (RCA) em parceria com o Instituto Catitu. Nessa perspectiva, entender as percepções, a partir do pressuposto de um conjunto de cognições e de experiências vividas por esses povos diante da mudança climática, e as estratégias de adaptação que eles estão desenvolvendo é importante não apenas para a preservação da cultura indígena, mas também para o desenvolvimento de políticas públicas mais inclusivas e sustentáveis para a Amazônia.

Biografia do Autor

Tereza de Sousa Ramos, Universidade Federal do Amazonas

Doutora em Sociedade e Cultura na Amazônia (PPGSCA/UFAM). Pesquisadora de Pós-doutorado no Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS-UFAM). Pesquisadora no Laboratório de Estudos Geopolíticos da Amazônia Legal; Pesquisadora (DCT - II) no projeto "Governança policêntrica, mudanças climáticas e desenvolvimento sustentável na Pan-Amazônia" na condição de bolsista FAPEAM, Universidade Federal do Amazonas (UFAM

Paula Mirana de Sousa Ramos, Universidade Federal do Amazonas

Doutora em Sociedade e Cultura na Amazônia, professora adjunta na Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Pesquisadora Executora no projeto "Governança policêntrica, mudanças climáticas e desenvolvimento sustentável na Pan-Amazônia" (FAPEAM), na condição de colaboradora. Pesquisadora Sênior do Laboratório de Estudos Geopolíticos da Amazônia Legal (LEGAL),

Luciana Ferreira da Cunha, Universidade Federal do Amazonas

Doutora em Educação e Ensino de Ciência na Amazônia, pela Universidade Federal do Mato Grosso.  Mestre em Ensino de Ciências na Amazônia, pela Universidade do Estado do Amazonas e Licenciada em Física pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Conselheira do Conselho Estadual de Educação, Pesquisadora do Projeto em convênio com a USP intitulado Inteligência Artificial Mulheres e Meninas para as Ciências.

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Publicado

2025-06-25

Edição

Seção

Dossiê - Economias, políticas e territorialidades indígenas e negras: cenários de conflito, mudança social e identidade étnica