POLÍTICAS DE AÇÃO AFIRMATIVA PARA ALÉM DO INGRESSO

TRAJETÓRIA DE VIDA E RESISTÊNCIA DE INDÍGENAS ESTUDANTES NA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA)

Autores

Palavras-chave:

Políticas de ação afirmativa, indígenas estudantes, trajetória de vida, APYEUFPA

Resumo

O artigo propõe um diálogo sobre as cotas como medida de ação afirmativa e a ampliação destas para além do acesso, levando em conta, além de outras contribuições, a experiência de uma co-autora, indígena que foi estudante da Universidade Federal do Pará (UFPA). A investigação utiliza-se da abordagem biográfica focada na trajetória de vida que articula a um só tempo o individual ao social, cultural e histórico. Assim, o trabalho se estrutura a partir de eventos-chave, experiências e decisões que moldaram a trajetória de Putira Sacuena e conclui apontando para desafios relacionados à interculturalidade e ao preconceito vivido na universidade.

Biografia do Autor

Ignacio Gabriel San Martin Araya, Universidade Federal do Pará

Doutorando e Mestre pelo Programa de Pós- Graduação em Sociologia e Antropologia da Universidade Federal do Pará(UFPA),Brasil. Graduado em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Valparaíso, Chile, em 2020. 

Putira Sacuena, UFPA

Eliene Rodrigues Putira Sacuena, indígena da etnia Baré. Assessora no Departamento de Atenção Primária à Saúde Indígena - SESAI/MS. Pós-Doutoranda na Universidade Federal do Pará - Laboratório de genética humana e médica (2023-2024). Doutora em Antropologia na concentração Bioantropologia na linha de pesquisa em Genética Forense pelo Programa de Pós graduação em Antropologia da Universidade Federal do Pará. Mestra em Antropologia na concentração em Bioantropologia, na linha pesquisa Genética Forense pelo Programa de Pós Graduação em Antropologia da Universidade Federal do Pará (UFPA). Biomédica pela Universidade Federal do Pará (UFPA).Tem experiência na área de Genética, com ênfase em Genética de Populações. Atualmente participa de grupos de pesquisa, realizando estudos Antropológicos, epidemiológicos e genéticos de populações humana nas Amazônias: indígenas, afro-brasileiros (Quilombolas) e ribeirinhos pelos Laboratórios de Genética Humana e Médica (LGHM) e Laboratório de Bioantropologia (LEBIOS) da Universidade Federal do Pará. Vice Presidente da Liga Acadêmica de Saúde Indígena no Estado do Pará. Suplente na Comissão Intersetorial Saúde da Mulher-CISMU pela Coordenação Indígena Amazônia Brasileira/COIAB, Coordenadora Norte pela Associação Rede Unida, Titular na Comissão Intersetorial de Saúde Indígena - CISI/Rede Unida/CNS. Co-fundadora da Articulação Brasileira de Indígenas Antropologes-ABIA, Semente na Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade - ANMIGA.

Maria Fernanda Monteiro Favacho, Universidade Federal do Pará - UFPA

Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG,1977), mestrado em Planejamento do Desenvolvimento pela Universidade Federal do Pará (NAEA/UFPA,1990), doutorado em Government - University of Essex (1995) - revalidado em Sociologia e Ciência Política pela UFMG - e pós-doutorado, com pesquisa em desenvolvimento territorial, pela Università di Napoli Federico II (2005). É professor efetivo no Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia (PPGSA/UFPA), coordena o Observatório dos Conflitos Urbanos de Belém e o projeto de extensão "ÀWA SURARA. Quilombolas e Indígenas na academia. Produção de conhecimento para o Bem Viver e a interculturalidade na universidade e na comunidade. 

Rodrigo Corrêa Diniz Peixoto, Universidade Federal do Pará - UFPA

Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG,1977), mestrado em Planejamento do Desenvolvimento pela Universidade Federal do Pará (NAEA/UFPA,1990), doutorado em Government - University of Essex (1995) - revalidado em Sociologia e Ciência Política pela UFMG - e pós-doutorado, com pesquisa em desenvolvimento territorial, pela Università di Napoli Federico II (2005). É professor efetivo no Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia (PPGSA/UFPA), coordena o Observatório dos Conflitos Urbanos de Belém e o projeto de extensão "ÀWA SURARA. Quilombolas e Indígenas na academia. Produção de conhecimento para o Bem Viver e a interculturalidade na universidade e na comunidade. 

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Publicado

2025-02-14

Edição

Seção

Artigos