A PRODUÇÃO E DIFUSÃO SOCIAL DO PENSAMENTO INTELECTUAL DE JOSEPH AUGUSTE ANTÉNOR FIRMIN

Autores

  • Márcia Aparecida de Souza Universidade Federal do Ceará
  • Meryelle Macedo da Silva Universidade Federal do Ceará
  • Henrique Cunha Junior Universidade Federal do Ceará

Palavras-chave:

Revolução do Haiti, Racismo científico, Anténor Firmin

Resumo

O objetivo principal deste artigo é refletir sobre a produção e difusão social do pensamento intelectual de Joseph Auguste Anténor Firmin. Para tanto, tivemos como método de pesquisa a afrodescendência. Realizamos uma revisão de literatura baseando-se em autores que teorizam sobre a Revolução do Haiti, como James (1938) e Geggus (2001); o racismo científico, a exemplo de Wade (2017) e Gouveia (2016); e as teorias de Anténor Firmin, como Troitinho (2021) e Déus (2020). Mesmo diante da importância de Anténor Firmin para os estudos antropológicos e para as várias áreas do conhecimento, ainda existe uma invisibilização acerca de suas obras, o que faz parte de um sistema hegemônico de controle do conhecimento, cujo intuito é impedir o reconhecimento do protagonismo social negro. Acreditamos que a inserção de Anténor Firmin e demais intelectuais negros, na literatura de uso científico amplo é uma empreitada necessária no sentido da superação das hegemonias ocidentais e da visibilização da população negra, de suas produções culturais e problemáticas sociais. Tal ação faz parte do direito à história e à ciência pelos diversos grupos sociais como uma das bases da democracia.

 Revolução do Haiti; Racismo científico; Anténor Firmin.

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Publicado

2024-11-21

Edição

Seção

Artigos