JOJO RABBIT
REFLEXÕES SOBRE O CONCEITO DE BANALIDADE DO MAL E AS POSSIBILIDADES DE CONSTRUÇÃO DA MORALIDADE NA INFÂNCIA
Palavras-chave:
Banalidade do Mal, Educação, Infância, MoralidadeResumo
O presente trabalho caracteriza-se por ser de abordagem qualitativa, pois, contempla discussões referentes ao conceito de banalidade do mal, a partir de uma linguagem que transcende a realidade de conflitos entre os povos (em proporções globais) e, assinala uma nova maneira de refletir sobre a capacidade do ser humano em julgar situações, considerando as particularidades desse
processo, principalmente, na infância. De modo que, trata sobre as áreas de filosofia política e da educação, por meio de pesquisa documental e, portanto, apresenta análises pertinentes acerca do filme, Jojo Rabbit (2019) - escrito por Taika Waititi -, que ilustra as aventuras e dificuldades de um garoto, que vive na Alemanha nazista e, enxerga as tensões da Segunda Guerra Mundial, de uma
forma diferente. Assim, a pesquisa tem como base, o método de levantamento bibliográfico de obras da autora Hannah Arendt e, em segundo plano, Axel Honneth; o qual pontua alternativas que atribuem novas configurações à natureza das divergências sociais e enumera princípios relativos às expectativas mútuas de comportamentos, que influem na estima social. Em síntese, a finalidade deste estudo não se restringe, somente, a questões que possam explicar a origem do mal ou promover o bem na sociedade, mas, concentra-se na tentativa de identificar as nuances condicionantes da consciência subjetiva, que podem contribuir à construção identitária da criança, sobretudo, no aspecto de desenvolvimento no campo da moralidade, em consonância com a afetividade, enquanto formas de viabilizar o reconhecimento do outro.