O PROJETO COLONIAL DO PLANEJAMENTO ENERGÉTICO NO AMAPÁ

RESISTÊNCIA E ENFRENTAMENTO

Autores

Resumo

O paradigma de planejamento e desenvolvimento energético, embora se pretenda universal, está pautado em uma racionalidade eurocêntrica e excludente. Na Amazônia amapaense, rio Araguari, existem comunidades que, mesmo subjugadas aos danos e desastres causados pela implantação das UHE Cachoeira Caldeirão e Ferreira Gomes e Energia, resistem a esse contexto colonial e capitalista. Nesse cenário, este estudo busca entender os discursos e práticas que reforçam o contexto expropriante vivenciado por comunidades afetadas pelas usinas hidrelétricas Cachoeira Caldeirão e Ferreira Gomes e Energia, em especial no que tange aos instrumentos de política ambiental diante de procedimentos que flexibilizam a legislação ambiental, como condicionantes e Termos de Ajustamento de Conduta. O referencial teórico está embasado na Epistemologia Decolonial e, metodologicamente, foi realizada uma pesquisa qualitativa com uso de entrevistas (agricultores familiares e pescadores artesanais), consulta documental e análise de narrativas. Os resultados comprovam que quando os desastres se perpetuam, há uma incapacidade do Estado em criar um cenário que, minimamente, se aproxime dos sistemas locais de sobrevivência anteriores à implantação das usinas.

Biografia do Autor

Marília Gabriela Silva Lobato, Universidade Federal do Amapá

Professora da Universidade Federal do Amapá.Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento da Amazônia Sustentável (PPGDAS/UNIFAP), Doutora em Ciências do Desenvolvimento Socioambiental pelo Núcleo de Altos Estudos Amazônicos, Universidade Federal do Pará. Mestre em Desenvolvimento Regional pela UNIFAP e Bacharel em Secretariado Executivo pela UNIFAP.

Ronalty Oliveira Rocha, Universidade Federal do Amapá

Doutorando em Administração pelo Programa de Pós-graduação em Administração da Universidade Federal do Paraná. Mestrado em Administração pela Universidade Federal de Sergipe. Docente do curso de Tecnologia em Secretariado da Universidade Federal do Amapá, Brasil.

Keliane Bastos de Sousa, Universidade Federal do Amapá

Mestranda no programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento da Amazônia Sustentável (PPGDAS) e graduada em Tecnologia em Secretariado, ambas pela Universidade Federal do Amapá (UNIFAP). E-mail: kelianebastos18@gmail.com.

Thayze Guedes Barreto, Universidade Federal do Amapá

Mestranda no programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento da Amazônia Sustentável (PPGDAS) e  graduada em Tecnologia em Secretariado pela Universidade Federal do Amapá (UNIFAP). E-mail: thayzebarreto553@gmail.com.

Raylan Miranda Cortez, Universidade Federal do Amapá

Mestrando no programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento da Amazônia Sustentável (PPGDAS) e  graduado em Tecnologia em Secretariado pela Universidade Federal do Amapá (UNIFAP). E-mail: rayllancortez16@gmail.com .

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Publicado

2025-02-11

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Artigos