AS FRONTEIRAS DISCURSIVAS NA COLONIZAÇÃO E OCUPAÇÃO DA AMAZÔNIA BRASILEIRA

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Resumo

Este artigo propõe um gesto de leitura sobre a própria noção de fronteira, inserindo-a sob a ótica do discurso, de maneira que se situe como uma construção simbólica fruto de uma rede de sentidos ou efeitos de verdade que emanam do discurso e que constituem uma linha entre um dado lugar de significação para outro. Para trabalhar tal questão, a experiência discursiva da colonização e da ocupação da Amazônia brasileira é colocada em primeiro plano, com a observação das práticas discursivas idealizadas pelos empresários colonizadores que fundaram projetos de ocupação nesta região ainda na década de 1970. Por exemplo, a Gleba Celeste, empreendimento em Mato Grosso criado pelo empresário Enio Pipino. Conclui-se que a história da ocupação e do povoamento da Amazônia está marcada pela questão fronteiriça e, neste sentido, a própria Gleba Celeste adquire sentidos de uma fronteira discursiva.

Biografia do Autor

Leandro José do Nascimento, FASTECH - Faculdade de Tecnologia de Sinop

Jornalista, Doutor em Estudos de Linguagem pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e mestre em Letras pela Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat). Professor no Departamento de Comunicação Social da Faculdade de Tecnologia de Sinop (Faculdade FASTECH), em Sinop (MT), vinculado ao curso de Cinema e Mídias Digitais. E-mail: leandro.nascimentomt@gmail.com.

Boninne Monalliza Brun Moraes, Universidade Federal de Mato Grosso

Fonoaudióloga, Doutoranda no PPG em Estudos de Linguagem da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e Mestre em Letras pela Universidade do Estado de Mato Grosso. Atualmente, é docente pela Faculdade FASIPE, em Sinop, nos cursos de pós-graduação em Psicopedagogia Clínica e Institucional e no curso de Neuropsicologia.

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Publicado

2024-11-04