EDUCAÇÃO, CULTURA E INFÂNCIA RIBEIRINHA

A FLORESTA E O RIO COMO TERRITÓRIO DE FORMAÇÃO NO MARAJÓ

Autores

Palavras-chave:

Comunidades Ribeirinhas. Marajós. Campos. Florestas. Rios.

Resumo

O trabalho objetiva compreender as relações de educação e cultura a partir das experiências da infância ribeirinha na Vila Intel I, município Breves (Arquipélago do Marajó – PA). Parte-se das reflexões teóricas e interdisciplinares de Freire (1987), Brandão (2002) Santos (1993), Guimarães (2021), Amaral (2010), Caetano (2013), dentre outros para discutir a realidade da educação em comunidades ribeirinhas na perspectiva da infância. O trabalho foi desenvolvido durante as atividades do Programa Redes Comunidades Ribeirinhas (PRCR) e considerou o processo de observação e interação com a comunidade e as crianças mediante realização de intervenções educativas. De modo geral, observou-se que o território das águas e florestas são ambientes de produção de saberes e convivência social para as crianças, não obstante os problemas socias em decorrência do avanço do modo de produção capitalista na Amazônia Marajoara, o que explica o processo de desigualdade social em educação, o que vem exigindo das comunidades ribeirinhas luta social e resistência para conseguirem terem acesso a direitos e vida digna.

Biografia do Autor

Eunapio Dutra do Carmo, Universidade Federal do Pará

Professor Adjunto da Faculdade de Serviço Social (UFPA- Campus Marajó-Breves) e compõe a coordenação do Programa Redes de Comunidades Ribeirinhas (FACSS-UFPA)

Andréa Benedita Ferreira dos Santos, Universidade Federal do Pará - Campus Breves

Discente do Curso de Licenciatura em Pedagogia (UFPA - Campus Marajó-breves) e bolsista do Programa Redes de Comunidades Ribeirinhas (UFPA)

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Publicado

2024-11-04

Edição

Seção

Artigos