POLÍTICA DE EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA

UMA ETNOGRAFIA NOS INTERSTÍCIOS SOBRE A EXPERIÊNCIA NO MARANHÃO

Autores

Resumo

Este estudo apresenta uma reflexão sobre as políticas educacionais direcionadas para os povos indígenas (ou seja, políticas indigenistas) e os múltiplos embates que colidem com a formação do Estado-Nação do Brasil. Toma como problemática as implicações da busca por uma educação escolar específica e diferenciada nas aldeias indígenas, e os complexos enredos sociais, econômicos e políticos tramados pelo Estado Nacional “brasileiro” com os quais esbarra. Adotando uma diretriz decolonial, encaminhada através da etnografia nos interstícios, a pesquisa apresenta resultados do processo de efetivação de uma de Licenciatura Intercultural Indígena implementada no Maranhão, com o propósito de assegurar o protagonismo indígena na condução dos processos escolares em suas aldeias, atendendo aos seus projetos societários próprios (im)possíveis.

Palavras-Chave: Políticas Educacionais Indigenistas; Licenciatura Intercultural; Maranhão; Etnografia nos Interstícios.

Biografia do Autor

Marivania Leonor Souza Furtado, Universidade Estadual do Maranhão

Cientista Social. Professora Adjunta do Departamento de Ciências Sociais e do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sócio Espacial e Regional da Universidade Estadual do Maranhão. Coordenadora do LIDA/UEMA e do Programa PROETNOS. Pós-doutoranda do PPGAS/UnB

Joelson de Jesus Cardoso, Universidade Fereal do Maranhão

Cientista Social. Mestre em Sociologia pela Universidade Federal do Maranhão. Pesquisador do LIDA/UEMA

Daísa Furtado Ferreira, Universidade Federal do Maranhão

Advogada. Mestranda em Políticas Públicas pela Universidade Federal do Maranhão. Pesquisadora do LIDA/UEMA

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Publicado

2024-11-04

Edição

Seção

Artigos