A cultura boliviana na escola e o “fazer especial” como ampliação e descolonização da experiência estética

Francione Oliveira Carvalho

Resumo


Em um mundo aberto à circulação do capital, mas não das pessoas, as que migram em busca de melhores condições econômicas e sociais precisam vencer tanto os percalços inerentes ao processo migratório como a hostilidade de muitas comunidades que as recebem e, muitas vezes, as rejeitam. Situações de discriminação e intolerância que diminuem e não reconhecem a humanidade do Outro. A educação infantil e a primária não estão imunes a esta questão, portanto, este trabalho discute as ações realizadas em duas escolas municipais da cidade de São Paulo na promoção da diversidade e do reconhecimento das tradições culturais sul-americanas com destaque para as de origem boliviana. A partir da pergunta: “O que você aprendeu com os seus pais?”, as crianças das escolas apresentadas levaram objetos, imagens, álbuns de fotografias, comidas, roupas, danças e compartilharam tradições, memórias e fazeres que possibilitaram experiências estéticas que ampliaram os territórios da arte e da cultura.


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DOI: https://doi.org/10.18468/pracs.2018v11n1.p93-103

Direitos autorais 2018 PRACS: Revista Eletrônica de Humanidades do Curso de Ciências Sociais da UNIFAP

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