Biopolítica: os paradoxos de controlar e matar
Resumo
O presente artigo tem como objetivo apresentar a compreensão de Foucault sobre a biopolítica como uma gestão da vida e os paradoxos decorrentes dessa gestão que atravessa a questão da sexualidade que liga o controle disciplinar a biopolítica, assim como a normalização e os modos de subjetivação que constitui o sujeito moderno. Aborda, também, a questão do estado de exceção e do racismo, pontos negativos desse cuidado com a vida quando decide matar. Destaca ainda os comentários de Agamben sobre a vida nua no âmbito da zoé e do bíos numa politização da vida e de Esposito sobre a imunização da vida onde, neste é possível encontrar uma visão positiva da biopolítica.
Palavras-chave
Texto completo:
PDF PortuguêsDOI: https://doi.org/10.18468/pracs.2019v12n1.p65-75
Direitos autorais 2019 PRACS: Revista Eletrônica de Humanidades do Curso de Ciências Sociais da UNIFAP
Esta obra está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.