Por uma política ambiental etnoconservacionista na Amazônia

Rennan Moura Martins, Marcelino Carneiro Guedes

Resumo


Resumo: A globalização e desenvolvimento industrial trouxeram consigo, nos últimos dois séculos, degradação ambiental e extinção da biodiversidade em escala sem precedentes. A massificação sociocultural aliada aos respectivos modelos de produção agrícola baseados no agronegócio e monocultura impactaram os ecossistemas, reduzindo substancialmente a saúde ambiental e humana. Faz-se necessário, com urgência, enxergar a espécie humana enquanto integrada à biota circundante e dela dependente para se reproduzir física, social culturalmente. à primordial, ainda, a reforma dos sistemas de produção e comercialização agrícola, de forma a lidar com as externalidades socioambientai imediatamente e onde são produzidas. Os povos indígenas e comunidades tradicionais habitam a Amazônia há milênios e seus modos de vida parecem exercer impactos intermediários sobre a diversidade arbórea, impulsionando a biodiversidade. Observar e aprender a etnoecologia dos povos indígenas e comunidades tradicionais da Amazônia é fundamental para práticas verdadeiramente sustentáveis.


Palavras-chave


Globalização; Degradação ambiental; Etnoecologias; Povos Indígenas; Biodiversidade.

Texto completo:

PDF Português


DOI: https://doi.org/10.18468/pracs.2020v13n2.p361-371

Direitos autorais 2020 PRACS: Revista Eletrônica de Humanidades do Curso de Ciências Sociais da UNIFAP

Licença Creative Commons
Esta obra está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.