Sobre os próprios pés: danças, feminismos e rebeldias na forma-ação política das mulheres
Resumo
Performances, memórias e reflexões... O texto é o resultado de uma reção das minhas memórias dos muitos anos de experiência como bailarina profissional, em grupos de dança. Nesses contextos, o estudo de mulheres rebeldes ou revolucionárias configurou uma certa pedagogia da rebeldia, fundamental para influenciar minha formação como artista, pesquisadora e ativista. Inicio relatando o caminho poético para a criação da performance âSobre os próprios pésâ, realizada no II Encontro Literatura, Feminismos e Revolução, na UnB. Trata-se de um ponto de partida para refletir, por meio do meu corpo e de sua história, sobre os efeitos teórico-práticos do estudo de obras e ações polÃticas de autoria feminina. Em seguida, investigo o que seria a rebeldia, a quem estaria destinada e quais os desafios encontrados pelas mulheres â inclusive em contextos revolucionários, tais como a Revolução Francesa e a Revolução Soviética â para se rebelarem e se afirmarem como protagonistas de suas lutas contra as diferentes opressões. Por fim, retomando a história de Pagu, personagem central das minhas memórias reveladas no inÃcio do texto, abordo as dificuldades de ser mulher, também em contextos de militância polÃtica progressista, no Brasil. Eensaio uma conclusão que ressalta como uma pedagogia da rebeldia se mantem atual e necessária, para enfrentar os desafios das diferentes mulheres, em nosso contexto polÃtico e social.
Palavras-chave
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PDFDOI: https://doi.org/10.18468/pracs.2023v16n1.p%25p
Direitos autorais 2023 PRACS: Revista Eletrônica de Humanidades do Curso de Ciências Sociais da UNIFAP

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