Crime organizado e violência: os desafios políticos do controle de práticas ilícitas na América Latina

Daniel Chaves de Brito

Resumo


A América Latina, segundo estudos apresentados por instituições multilaterais como o United Nations Officce on Drugs and Crime (UNODC) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e outras instituições de pesquisa como o Instituto Igarapé, é a região do planeta que vem apresentando os maiores índices de violência. Ela é um instrumento que acompanha o processo de integração ao sistema capitalista global. E, assim, ao longo dos últimos cinco séculos, é palco de diversas modalidades de violência, que vem justaposta às práticas econômicas desenvolvida na região. A proliferação desses mercados ilegais podemos apontar, está numa espécie de paralelismo entre o Estado e as organizações criminosas que atuam submersas aos mercados legais. Em toda a história da formação dos estados nacionais na América Latina percebe-se a dificuldade de conceber uma estrutura capaz de impor os meios legais de uma ordem que venha a definir a hegemonia da legitimidade do monopólio da violência. Por essa razão a violência difusa prolifera ante a fraqueza do Estado. Para refletir sobre esta questão se dividiu em duas partes esta análise. Primeiramente, apresenta-se um quadro da recrudescente violência nos países latino americanos, no âmbito dos interesses e das atividades das organizações criminosas; em seguida, expõe-se os desafios da política de repressão, sobretudo o papel que exerce a política de guerra às drogas implementadas pelos Estados Unidos ao longo do século XX.

Palavras-chave


América Latina; Tráfico de Drogas; Crime Organizado; Estado.

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