De “curiosa” à “parteira de verdade”: compreensão, assimilação e desenvolvimento do partejar tradicional

Raysa Nascimento

Resumo


Esse artigo trata sobre o aprendizado do partejar tradicional por Parteiras Tradicionais do Município de Santana, no Estado do Amapá. O objetivo édescrever como ocorre o processo de aprendizagem das técnicas utilizadas nos atendimentos prestados por parteiras tradicionais de Santana às mulheres gestantes. A pesquisa ocorreu no período de 2016 a 2018, sendo que a primeira fase tratou do levantamento bibliográfico acerca da temática e das teorias antropológicas que serviram de base para o estudo e a etapa subsequente consistiu no trabalho de campo de caráter etnográfico. Por meio da observação participante acompanhei seus atendimentos e dediquei atenção às falas e comportamentos das minhas interlocutoras, observando atentamente seu cotidiano e tomando nota sobre suas memórias e técnicas do partejar. Demonstro que o processo de compreensão, assimilação e desenvolvimento dos conhecimentos tradicionais do partejar podem ser pensados por meio da educação da atenção proposta por Ingold.


Palavras-chave


Parteiras tradicionais; Partejar; Curiosidade; Necessidade.

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DOI: https://doi.org/10.18468/pracs.2020v13n2.p61-78

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