NOVOS LETRAMENTOS NA CULTURA DIGITAL: O REMIX VEM PRA RUA - O GIGANTE ACORDOU COMO UM HÍBRIDO

Rosivaldo Gomes, Heloane Baia Nogueira, Josenir Sousa da Silva

Resumo


A utilização da internet, das mídias e redes sociais digitais e de celulares se constituiu como um diferencial importantíssimo no grande movimento social que mexeu com o País e com as visões sobre ele nas manifestações ocorridas em junho de 2013. Essas mídias e redes sociais digitais (YouTube, Flickr, Facebook, Instagram, Twitter, etc.) se constituíram como canais de informação, ambientes comunicacionais, pontos de encontro, enfim, em redes e, às vezes, até em comunidades que facilitaram os relacionamentos entre os que estavam conectados e dispostos a se manifestarem de algum modo. Nessa direção, os novos letramentos digitais e o novo ethos como defendido por Lankshear e Knobel (2007) proporcionaram contribuições significativas para o uso das tecnologias digitais de informação e comunicação na propagação dessas manifestações, e, buscando compreender o modo como esses novos letramentos favoreceram isso, neste artigo buscamos, a partir das noções de hibridismo e intercalação (GARCÍA CANCLINI, 2008 [1989]; BAKHTIN, 2002 [1934-5]) e  nas discussões de Lankshear e Knobel (2007; 2008) sobre remix e sobre linguagens hipermidiática e híbrido digital (SANTAELLA, 2003; 2004), realizar uma análise qualitativa do remix digita Vem pra rua - O gigante acordou,  no que diz respeito as técnicas de produção e constituição desse gênero na construção de novos significado, considerando o horizonte espacial e temporal (VOLOCHINOV/BAKHTIN, [1926]1976) nos quais foi produzido


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