ANOMALIAS DA POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA: A PRÁTICA DA CATAÇÃO E O POLICIAMENTO

Daniel Chaves de Brito, Jaime Luiz Cunha de Souza, Daguinete Maria Chaves de Brito

Resumo


Dentre as principais políticas públicas encontra-se as políticas públicas de segurança, que comporta em seu bojo a formação do agente público denominado de policial militar e entre a formação desse agente e sua efetiva atuação na prestação do serviço de segurança pública existe uma enorme dificuldade para preservar os padrões de legalidade na atuação do agente público. Embora existam práticas policiais ilegais, como por exemplo, o arrego ou o bico, aqui queremos destacar a prática da catação. O objetivo deste trabalho é apresentar a lógica de funcionamento, a formação dos policiais nas redes de catação e estabelecer a diferença desta prática perante outras. A catação constitui um pagamento rotineiro por comerciantes da periferia das cidades, que pode ser mensal ou semanal, em dinheiro ou mesmo em mercadorias, para que a presença da polícia seja ostensiva nesses locais. Embora o foco seja essa prática nela podemos encontrar uma série de nuances de um patrimonialismo, em que o policial privatiza o serviço da polícia em seu benefício e de quem lhe paga.

Palavras-Chaves: Policiamento. Segurança Pública. Práticas Policiais

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DOI: https://doi.org/10.18468/planetaamazonia.2016n8.p43-61

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