Cartografia de Línguas Indígenas do Amapá: levantamento preliminar das fontes de estudo e pesquisa

Uisllei Costa

Resumo


O conceito de cartografia tem evoluído nas últimas décadas e corresponde a um conjunto de operações e estudos científicos que podem ser representados por mapas (Associação Cartográfica Internacional, 1966), contudo a cartografia pode ser utilizada nas mais diversas áreas. Nessa pesquisa, utiliza-se desse conceito para fazer referência a um conjunto de estudos existentes em uma determinada área: a Linguística. Assim sendo, o escopo deste estudo é de reunir referências e bibliografias sobre línguas indígenas do Estado do Amapá produzidas, preferencialmente, no último século e, excepcionalmente, no início da década do século XXI, a fim de e posteriormente, disponibilizá-las online. Nota-se que a dispersão dos materiais sobre línguas indígenas faladas ou consideradas extintas no Amapá são em primeira instância um limitador às pesquisas relativas a esse tema na região. Este trabalho é de caráter documental e se dá por meio de visitas técnicas a instituições, coleta de dados por meio de sites e nos principais bancos de informações. A partir desses dados, foi possível reunir mais de 120 referências, de diversas áreas e autores. Das produções coletadas há nomes já conhecidos dos estudiosos de línguas indígenas, tais como, Arnaud (1969, 1970, 1975,1980), Nimuendajú (1926), Gallois e Grupioni (2003), Gallois (1986, 1988, 1994, 2001, 2002, 2005), Green (1977, 1994, 1979) Grenand (1977, 1980, 1987, 1988, 1992, 1998), Vidal (1996, 2000, 2001), e outros. Por fim, compreendemos que esta pesquisa não é um construto completo e definitivo. E por esse motivo, apresenta fragilidades acerca de sua constante construção, porém, se apresenta como uma iniciativa inovadora para as pesquisas sobre línguas indígenas do Estado do Amapá.

Palavras-chave


Cartografia Linguística. Línguas Indígenas do Amapá. Estudos de Línguas Indígenas.

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DOI: https://doi.org/10.18468/rbli.2018v1n2.p72-81

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