Metodologia de documentação linguística como subsídio para ensino de língua

Mara Santos

Resumo


Neste artigo, pretendo apresentar um estudo de caso do uso de metodologia de documentação linguística como subsídio para ensino de línguas em atividades desenvolvidas em sala de aula no âmbito do Curso de Licenciatura Intercultural Indígena (CLII) da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), Campus Binacional, município de Oiapoque, estado do Amapá. O curso em questão atende a 136 indígenas de 9 etnias, a saber: Wajãpi, Apalaí, Waiana, Tiriyó e Katxuyana (Terra Indígena Parque do Tumucumaque, região do rio Parú, norte do estado do Pará, na margem esquerda do Amazonas até o extremo norte do Amapá) e Galibi Marworno, Karipuna, Palikur e Kalinã, que habitam as terras indígenas Galibi, Uaçá e Juminã (estado do Amapá na margem direita do Rio Oiapoque). Estes 136 indígenas e seus povos vivenciam uma realidade multilíngue e multicultural que exige em suas salas de aula práticas de ensino específicas para atender às demandas da própria escola. Essa realidade desafia o professor a construir “métodos” ou conjuntos de ações práticas e pedagógicas basilares para atingirem os objetivos propostos. Ao professor cabe a tomada de decisão em buscar métodos de ensino, estratégias, práticas inovadoras que facilitem e que sejam eficazes no processo de ensino e aprendizagem. O meu objetivo aqui é apresentar uma experiência de uso de recurso tecnológico na prática de ensino de língua.


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DOI: https://doi.org/10.18468/rbli.2018v1n1.p117-130

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