ONDE A CONTINUIDADE SE QUEBRA, ONDE A LINHA SE ESGARÇA

Paulo Serber Figueira de Mello

Resumo


Neste artigo o leitor encontrará um esforço de reflexão a respeito das lacunas, exclusões e esquecimentos típicos de toda história literária nacional a partir da emblemática figura do escritor francês Emmanuel Bove (1898-1945). Entrecruzando a história e a história literária com a análise da obra do autor, se tentará compreender de que maneira Bove pôde testemunhar as violentas transformações que marcaram a primeira metade do catastrófico Século XX. Seja ao apresentar o lúmpen como parte da nação, seja colocando em relevo as ambiguidades da França ocupada pelos alemães, os romances de Bove parecem erigir-se como poderosos anti-monumentos discursivos.

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