Literatura e Jornalismo em orquestração com a crônica no debate sobre a educação brasileira dos anos 1930
Resumo
O objetivo deste texto é justificar a aproximação entre Literatura e Jornalismo, dois bens culturais que têm como objeto acontecimentos do cotidiano. Nesse contexto, por meio da publicação de crônicas em uma seção de jornal, Cecília Meireles, na condição de educadora e jornalista, combateu as arbitrariedades dos poderes executivo e eclesiástico relacionadas ao cenário educacional, por ocasião do Governo Provisório de Getúlio Vargas, ao defender a Escola Nova, uma teoria pedagógica alicerçada em conceitos de linhas europeia e norte-americana, as quais valorizavam os estudos realizados nos campos da Biologia, da Psicologia e da Sociologia. À luz desse tripé científico foi lançado o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova de 1932, no qual vinte e seis signatários, dentre eles, Cecília Meireles, defendiam a renovação educacional brasileira.
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PDF PortuguêsDOI: https://doi.org/10.18468/letras.2018v8n3.p197-203
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