CRENÇAS DE APRENDIZAGEM DE LE E SEUS REFLEXOS NA FORMAÇÃO INICIAL DE ALUNOS-PROFESSORES

Darllen Almeida da Silva

Resumo


RESUMO: Muito se tem discutido acerca de como se aprende uma Língua Estrangeira (LE), no entanto, no Brasil, somente a partir da década de 90 os estudos começaram a voltar-se para as crenças de aprendizagem. Há diversas definições para o termo, mas todas convergem para a necessidade de que o aprendiz tenha consciência de suas crenças do que seja aprender e ensinar línguas. Para o aluno em sua formação inicial como professor, isso se torna ainda mais importante, uma vez que permeia tanto a maneira como esse sujeito compreende seu próprio aprendizado, bem como de que forma isso se refletirá em sua prática quando ele estiver em sala de aula. Nesse breve ensaio sobre tão complexa temática busco discutir as diferentes conceituações para o termo crenças e possíveis reflexos na formação inicial de alunos-professores. Trata-se de um conceito complexo que antecede os estudos deste na área da Linguística Aplicada (LA), uma vez que cada um de nós traz em si conceitos pessoais para o termo, entretanto, no que diz respeito aos estudos sobre aprendizagem de LE, vale discutir o que a LA nos trouxe nas últimas décadas através das pesquisas que surgiram na área. Tais pesquisas trouxeram à tona a necessidade de se compreender as concepções do ensinar e aprender uma LE, gerando inclusive outros estudos, por exemplo, os relacionados à autonomia. Ouso dizer que o reconhecimento da existência de crenças relacionadas ao aprendiz e ao professor, retirou das costas deste último o fardo pesado de sua responsabilidade única e exclusiva para o sucesso na aprendizagem de (LE). Isso ocorreu devido ao reconhecimento de que o aprendiz tem papel fundamental nas ações que irão nortear seu próprio aprendizado.

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DOI: https://doi.org/10.18468/letras.2016v6n2.p89-102

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