A tradição da convenção: Nossos ossos, de Marcelino Freire

Leandro Soares da Silva

Resumo


Neste artigo, o romance Nossos ossos, de Marcelino Freire, é ponto de partida para um estudo das formas convencionais que estruturam alguns textos literários acerca da homossexualidade. São apresentados os motivos pelos quais o livro, a despeito da temática, recorre a fórmulas tropológicas sobre personagens e experiências das pessoas LGBT que são tradicionais, no sentido de expressarem noções socialmente normatizadas. Assim, o romance possui a cesura de, por um lado, exibir notável domínio da linguagem literária e, por outro, reiterar convenções desgastadas para organizar os episódios de seu enredo. 


Texto completo:

PDF Português


DOI: https://doi.org/10.18468/letras.2017v7n4.p117-144

Direitos autorais 2018 Letras Escreve

Licença Creative Commons
Esta obra está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.