Hércules e os vestígios da prudência antiga na Ulisseia (1636), de Gabriel Pereira de Castro

Cleber Vinicius do Amaral Felipe

Resumo


Pretende-se analisar as escolhas efetuadas por Gabriel Pereira de Castro no poema Ulisseia ou Lisboa Edificada (1636) quanto ao título, proposição e invocação, além de compreender a disposição do poema e as figuras de elocução mobilizadas na descrição de Hércules, guardião das colunas que ele edificou no estreito de Gibraltar. Nosso intuito é avaliar a maneira como o poeta representou a superação da prudentia antiga, caracterizada pelo autocontrole e pela contenção, e propôs uma virtù ajustada ao ímpeto expansionista e/ou centrífugo que orientou as grandes navegações.

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