As relações amorosas hipermodernas na poesia de Luciene Carvalho

Edilson Floriano Souza Serra, Alex Beigui de Paiva Cavalcante

Resumo


No texto que segue, estudamos as várias facetas que as relações amorosas e sexuais têm ganhado na poesia de Luciene Carvalho. Criada em um contexto marcadamente multifacetado que é a hipermodernidade, a poeta-performer tem se libertado do conceito de amor elaborado como uma estratégia do patriarcado para manutenção de determinado status quo e tomado posse do poder de negociação. Procuramos problematizar, dessa forma, o olhar pessimista que teóricos como Bauman (2004) têm dos novos laços humanos, argumentando que a fluidez ou certa “liquidez” só é negativa para um dos envolvidos no relacionamento amoroso. Para o outro, notadamente a mulher, que ganha voz e passa a negociar e reconstruir caminhos e verdades, esse novo tempo oferece-se como promissor.


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DOI: https://doi.org/10.18468/letras.2017v7n4.p93-115

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