O LEGADO PÓS-ESTRUTURALISTA: JACQUES DERRIDA

Lorena de Carvalho Penalva, Rodrigo Vieira Ávila de Agrela

Resumo


O presente artigo tem como objetivo a análise de trechos de obras referências de Jacques Derrida, propondo entrelaçamentos: Mal de Arquivo (2001), Margens da Filosofia (1991) e Farmácia de Platão (2005). Iremos trabalhar com os conceitos de difer(a)nça, de pharmakón e com a crítica de Derrida sobre o arquivo e o próprio processo de arquivamento. O pensamento derridiano é uma tentativa de abalar o pensamento metafísico ocidental que se apoiou, quase sempre, em torno de relações binárias para estabelecer hierarquias. A organização desse pensamento tradicional está pautada sempre em criar dicotomias – bom/ruim, verdade/mentira – com o intuito de estabelecer verdades únicas, que acabam por dificultar a disseminação de “ideias venenos” e de diálogos com fantasmas. Derrida propõe um pensamento pautado no traço, no suplemento, na diferença, no phármakon, que nos levam a refletir todo processo de significação a partir dos deslocamentos dos centros e de verdades.

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