VIVÊNCIA, MEMÓRIA E EXPERIÊNCIA DO INOMINÁVEL
Resumo
O artigo aborda a criação de Inominável, obra cênica gestada e apresentada em espaços não convencionais para o teatro, e que propõe uma experiência de fruição singularizada: uma única espectadora/espectador para cada cena, atuada por uma atriz/ator. Cada um desses encontros únicos cria um ambiente de intimidade e um tom confessional com potencial para redimensionar as dramaturgias das cenas, pensadas como “programas”, passíveis de contaminação e transformação no encontro com o público. O processo de criação das doze ações performativas que compõem a obra perpassou o campo de singularidades das doze atrizes/atores, por meio de vivências que mobilizaram seus afetos e mitologias pessoais. Trabalhou-se inicialmente a partir de três ideias-motrizes: memória, vivência e experiência. Estas foram sendo, nos fluxos dos processos de criação e reflexão, relacionadas respectivamente aos campos mítico, poético e ético das atrizes/atores, e ainda articuladas às dimensões de temporalidade, espacialidade e dos encontros.
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