A CRIAÇÃO DE FIGURINO: reflexões e exercício

Neder Roberto Charone

Resumo


Este artigo objetiva refletir sobre o processo de criação do figurino cênico para o cortejo Auto do Círio, evento anual, de caráter artístico cultural que acontece na segunda sexta-feira do mês de Outubro, na cidade de Belém do Pará. A reflexão proposta encontra amparo na adequação a conceitos práticos existentes em Appia (2010) e Artaud (2010) enquanto componente da cena e, em Oiticica (2003) em seu usufruto no sentido proposto em seus Parangolés, sua mobilidade e materialidade aliada a finalidade de um espetáculo que anda. O tema, a portabilidade, a modelagem e os materiais que lhe dão sustentabilidade são considerados ante aos recursos financeiros e aos momentos heurísticos, como exercício de criação com bases na história da Arte.




DOI: https://doi.org/10.18468/iaca.2019v2n1.p118-133

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