Por que falamos de Stonewall e esquecemos o WhK? A Ciência e o espaço da neutralidade como espaço do discurso conservador

Ana Lúcia Rodrigues Gama Russo, Tatiana Rodrigues Gama Russo

Resumo


O objetivo deste artigo é proporcionar uma discussão acerca da construção da memória dos movimentos de emancipação homossexual e dos pioneiros da ciência sexual na Alemanha, desde o século XIX até 1933, com a ascensão do nazismo como força política hegemônica. Questionando o paradigma da neutralidade científica, busca-se argumentar que esta referida imparcialidade é, na verdade, uma forma escamoteação dos pressupostos sobre os quais a ciência, em realidade se constrói. Entendendo a prática científica como um fazer político, histórico e social é possível entrever que este relativo espaço de neutralidade é, verdadeiramente, um espaço para o discurso conservador.

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DOI: https://doi.org/10.18468/fronteiras.2020v7n2.p143-166

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