Euclides da Cunha: o sertanejo e a simbologia do poder no Brasil
Resumo
O presente artigo trata da construção de símbolos nacionais, tomando como princípio que sistemas políticos carecem de sustentação a nível de representação simbólica. Fazemos uma análise da falência dos signos da monarquia brasileira e a ascensão da republica que urgia em construir novos símbolos. Dessa forma os sertanejos ligados ao movimento de Antônio Conselheiro foram elencados nesse imaginário à posição de inimigos da República. O olhar de Euclides da Cunha, embora eivado pelo racialismo científico, resgatou, em alguma medida, a dimensão de humanidade do sertanejo.
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PDF PortuguêsDOI: https://doi.org/10.18468/fronteiras.2020v7n1.p67-82
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