Dona Raimunda: A quebradeira de Coco do “Bico do Papagaio”

Vera Lúcia Caixeta

Resumo


Este texto é fruto da análise do filme “Dona Raimunda, a quebradeira”, de 2006. Para a análise utilizou-se do conceito de colonialidade do gênero como proposto pela intelectual feminista argentina Maria Lugones (20014). A utilização de uma fonte fílmica continua sendo um desafio para os historiadores. Nesta perspectiva, a trajetória da Raimunda, como de muitas mulheres quebradeiras de coco da região, passa pelo tornar-se mulher e “quebradeira de coco”, como uma ação cultural, um exercício, um trabalho em direção da cidadania feminina. Esta, muitas vezes, só é conquistada a partir da luta, do engajamento no movimento das mulheres. Por fim, ressalta-se a necessidade de rompimento com a colonialidade do saber e garantir a visibilidade dos fazeres e dos viveres específicos das mulheres da região amazônica.

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DOI: https://doi.org/10.18468/fronteiras.2022v9n1.p133%20-%20146

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