Violência institucional obstétrica no Brasil: revisão sistemática

Rafael Cleison Silva dos Santos, Nádia Ferreira de Souza

Resumo


Este artigo tem como objetivo realizar revisão sistemática da literatura sobre a violência institucional obstétrica, no Brasil, e apresentar as principais evidências encontradas nos artigos selecionados. Os dados foram adquiridos através da seleção de artigos na Biblioteca Virtual de Saúde e a amostra final foi composta por 07 artigos publicados entre os anos 2006 a 2014. A negligência foi a violência institucional obstétrica mais frequente, seguida pela violência verbal, e violência física, executada, principalmente, por médicos e profissionais da enfermagem. O modelo tecnicista que prima pela racionalidade e pela ausência da humanização da assistência ainda prevalece. Conclui-se que o conhecimento das mulheres sobre seus direitos, inclusive com a exigência da presença do acompanhante de sua escolha é a principal estratégia de enfrentamento da violência institucional obstétrica.


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