Formação ou produção de professores/as para a educação de jovens e adultos?

Paula Cabral, Samira de Moraes Maia Vigano

Resumo


As discussões no campo da formação de professores/as têm apontado para a necessidade de rupturas com modelos prescritivos o que requer pensar uma formação a partir de uma outra concepção. Desse modo, este artigo busca debater aspectos referentes à formação de professores/as, a fim de problematizar se essa formação ocorre levando em consideração as especificidades de cada modalidade e dos sujeitos que lá estão, ou se acaba por ser uma produção em massa de profissionais que atendam várias modalidades de educação, sem percepção das singularidades de cada uma delas. Objetiva-se pensar como o binômio experiência e transformação contribui para a reflexão sobre outras possibilidades de formação, ou de produção dos/as professores/as para a Educação de Jovens e Adultos (EJA). Ampara-se teoricamente em Arroyo, Benjamim, Haddad, Larrosa e Nóvoa. Percebe-se que a produção de professores/as precisa ter como referencial um mundo ambivalente, cuja proposição de normatividades para a contingência parta de quem vive. Para tanto, exige-se rever no próprio processo educativo, as relações que se tecem com elementos como o tempo, espaço, corpo, linguagem, técnica, entre outros.


Palavras-chave


Formação; Produção; Professores/as; Educação de Jovens e Adultos

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DOI: https://doi.org/10.18468/estcien.2017v7n2.p21-31

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