COMPARAÇÃO E ANÁLISE DE SISTEMAS DE USO DA TERRA DE AGRICULTORES FAMILIARES NA AMAZÔNIA.

João da Luz Freitas, Erick Silva dos Santos, Raullyan Borja Lima e Silva, Taline de Lima Silva

Resumo


O estudo focalizou as unidades de exploração agrícola (UEA) localizadas no Município de Santana, no Estado do Amapá. Os dados foram obtidos por meio da abordagem participativa e multidisciplinar com os agricultores em 90 propriedades rurais, visando a identificação e a caracterização dos sistemas de uso da terra existentes. Entre os principais problemas identificados nas unidades, a deficiência da assistência técnica foi a mais indicada com 51,1%, seguida do furto de equipamentos agrícolas e da produção com 44,4%, o acesso a água para irrigação com 33,3%. A renda média obtida pelas UEA foi de 1,8 salários mínimos, sendo o máximo de 4 e o mínimo de 0,5 sm. O tamanho médio das unidades com fins comerciais é de 6,61 hectares, sendo que até 50% das unidades possuem área média de três hectares. Os sistemas agroflorestais (SAF) representam 18,43% dos sistemas de uso da terra utilizados no local. Das 31 espécies comercializadas, 64% são de fruteiras perenes, enquanto que cultivos temporários, hortaliças e extrativismo completam os outros percentuais com 16%, 10% e 10%, respectivamente. Os SAF participam com 57,03% da renda obtida pelas unidades comerciais, com média de 1,9 salários mínimos, seguido da lavoura permanente com 34,22% (1,8 sm), extrativismo 4,18% (1,1 sm) e lavoura temporária com 4,56% (0,8 sm).

Palavras-chave: sistema agroflorestal, agricultura familiar, Ilha de Santana.


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DOI: https://doi.org/10.18561/2179-5746/biotaamazonia.v3n1p100-108

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