ANATOMIA FOLIAR DE Orleanesia yauaperyensis BARB. RODR. (ORCHIDACEAE)

Amauri Herbert Krahl, Dayse Raiane Passos Krahl

Resumo


Diante a escassez de trabalhos anatômicos para Orleanesia Barb. Rodr., teve-se como objetivo realizar a anatomia foliar de Orleanesia yauaperyensis Barb. Rodr. a fim de fornecer melhor entendimento anatômico para o gênero e identificar possíveis estratégias adaptativas e ecológicas, principalmente se tratando em economia hídrica. Secções transversais da porção mediana da folha foram clarificados com hipoclorito de sódio 2%, coloridos com Azul de Astra e Safranina (9:1) e montados em gelatina glicerinada sob lâmina e lamínula para observação em microscópio óptico. A epiderme é unisseriada e recoberta por uma grossa camada de cutícula. A folha é hipoestomática e os estômatos são do tipo tetracítico. O mesófilo é homogêneo sem a ocorrência de hipoderme e apresentam uma câmara subestomática pouco desenvolvida. São observados feixes de fibras próximos às duas epidermes com uma concentração maior na epiderme abaxial. Os feixes vasculares são do tipo colateral, localizam-se na região central do mesófilo e o feixe vascular central apresenta tamanho ligeiramente maior quando comparado com os demais. Na região adjacente ao xilema e principalmente ao entorno do floema observa-se cerca de duas a três camadas de fibra. Pode-se concluir que a folha apresenta características que irão atuar de diretamente na economia hídrica e a sua resistência foliar contra a desidratação está relacionada a ocorrência de feixes de fibra das quais podem atuar também na filtração da intensidade luminosa.

Palavras-chave: Amazônia, Epidendreae, epífita, estrutura foliar, Laeliinae.

Diante a escassez de trabalhos anatômicos para Orleanesia Barb. Rodr., teve-se como objetivo realizar a anatomia foliar de Orleanesia yauaperyensisBarb. Rodr. a fim de fornecer melhor entendimento anatômico para o gênero e identificar possíveis estratégias adaptativas e ecológicas, principalmente se tratando em economia hídrica. Secções transversais da porção mediana da folha foram clarificados com hipoclorito de sódio 2%, coloridos com Azul de Astra e Safranina (9:1) e montados em gelatina glicerinada sob lâmina e lamínula para observação em microscópio óptico. A epiderme é unisseriada e recoberta por uma grossa camada de cutícula. A folha é hipoestomática e os estômatos são do tipo tetracítico. O mesófilo é homogêneo sem a ocorrência de hipoderme e apresentam uma câmara subestomática pouco desenvolvida. São observados feixes de fibras próximos às duas epidermes com uma concentração maior na epiderme abaxial. Os feixes vasculares são do tipo colateral, localizam-se na região central do mesófilo e o feixe vascular central apresenta tamanho ligeiramente maior quando comparado com os demais. Na região adjacente ao xilema e principalmente ao entorno do floema observa-se cerca de duas a três camadas de fibra. Pode-se concluir que a folha apresenta características que irão atuar de diretamente na economia hídrica e a sua resistência foliar contra a desidratação está relacionada a ocorrência de feixes de fibra das quais podem atuar também na filtração da intensidade luminosa.

 

Palavras-chave: Amazônia, Epidendreae, epífita, estrutura foliar, Laeliinae.


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DOI: https://doi.org/10.18561/2179-5746/biotaamazonia.v7n4p63-65

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