ASPECTOS TECNOLÓGICOS DA PISCICULTURA DO MUNICÍPIO DE CAPITÃO POÇO, PARÁ, BRASIL

Tiago Pereira Brito, Antônio Thiago da Silva Santos, Rafael da Rocha Dias Quintairos, Léa Carolina de Oliveira Costa

Resumo


O presente estudo descreve os aspectos tecnológicos da piscicultura desenvolvida no município de Capitão Poço (PA). Os dados foram coletados a partir de 17 entrevistas semi-estruturadas realizadas nos empreendimentos aquícolas do município. A maioria dos empreendimentos visitados apresentou o produtor rural como responsável legal pela propriedade, cujo tempo de exploração da terra variou de 3 a 20 anos e o tempo de experiência na atividade aquícola de 10 meses a 20 anos (média 5,4 ± 2,9 anos). A aquicultura representou uma atividade secundária seja para a subsistência ou para a complementação da renda familiar. As propriedades apresentavam área total variando de 0,5 a 750 hectares (média 124,9 ± 150,0 ha), com área hídrica entre 0,00165 e 2,16 ha (média 0,4944 ± 0,5694 ha/empreendimento). O sistema de produção semi-intensivo foi predominante (88,2%), no entanto o sistema intensivo em tanques-redes também foi registrado (11,8%), sendo realizado tanto monocultivos (70,6%) quanto policultivos (29,4%), com destaque para o cultivo de tilápias (Oreochromis niloticus), tambaquis (Colossoma macropomum), tambacus (híbrido), piaus (Leporinus friderici) e tambatingas (híbrido). O manejo no que se refere à análise da qualidade da água do cultivo, fornecimento de alimento e avaliação do desempenho zootécnico, apesar de realizados, não foram de maneira satisfatória, sendo necessária uma maior capacitação técnica aos produtores.

Palavras-chave: Amazônia, aquicultura, piscicultor, peixe, sistema de cultivo.


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DOI: https://doi.org/10.18561/2179-5746/biotaamazonia.v7n1p17-25

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