AVALIAÇÃO DE DIFERENTES TAXAS DE POVOAMENTO SOBRE O GANHO DE PESO DE JUVENIS DE TAMBAQUI PRODUZIDOS EM PRESIDENTE MÉDICI - RONDÔNIA

Raniere Garcez Costa Sousa, Danieli Naomi de Souza Salles

Resumo


O presente estudo confrontou as principais densidades de estocagem utilizadas atualmente pelos criadores de tambaqui (Colossoma macropomum) do município de Presidente Médici (Rondônia, Brasil), para verificar a influência destas, nos parâmetros de crescimento da espécie, no atual sistema de produção. Para tal, foi avaliado no período de maio a junho de 2014, um total de 1.800 exemplares de tambaqui, do final da fase II avançado até a fase de engorda. Durante o estudo, os peixes foram agrupados em cinco repetições com densidades de 60, 80, 100 e 120 indivíduos, que foram posteriormente distribuídos aleatoriamente em 20 tanques de 10 m2. Os peixes foram alimentados diariamente três vezes, com ração extrusada a 36% de proteína bruta. Paralelamente, em intervalos de sete dias, os parâmetros físico-químicos da água e a biometria dos indivíduos foram mensurados, este último para os cálculos de biomassa e conversão alimentar. As variáveis limnológicas, quando analisadas estatisticamente entre os tratamentos, não diferiram significativamente (p>0,05) homogeneizando os parâmetros do ambiente de cultivo. Do mesmo modo, não foram significantes as diferenças entre as variáveis de crescimento dos grupos analisados. No entanto, verificou-se que a densidade de 12 peixes/m2 apresentou maior biomassa (2,35 ± 0,25 kg/m2), indicando ser esta a mais recomendada para a recria de juvenis de tambaqui.

Palavras-chave: Piscicultura, recria, densidade de estocagem.


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DOI: https://doi.org/10.18561/2179-5746/biotaamazonia.v5n4p97-101

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