ASPECTOS SILVICULTURAIS DA CASTANHA-DO-BRASIL (Bertholletia excelsa HUMB. E BONPL.)

Murilo Rezende Machado, Rodrigo Camara de Souza, Paulo de Tarso Barbosa Sampaio, João Baptista Silva Ferraz

Resumo


O presente estudo objetivou avaliar a sobrevivência e o crescimento de árvores de castanha-do-brasil (Bertholletia excelsa Humb. e Bonpl.) em plantios homogêneos a pleno sol, aos 27 anos de idade, Amazonas, Brasil. Os dados analisados foram sobrevivência, altura comercial, diâmetro à altura do peito, volume do cilindro, volume por indivíduo, área basal e incremento médio anual em altura, em diâmetro e em volume. O fuste foi qualificado como reto ou tortuoso. Os indivíduos apresentaram altura comercial média igual a 12,8 m, e elevado volume do cilindro (236,71 m3 ha-1), provavelmente devido à avançada idade do plantio. A maioria dos indivíduos apresentou fuste reto. Foram considerados baixos os valores médios de sobrevivência (69%), diâmetro à altura do peito (21,88 cm), incremento médio anual em altura (0,47 m ano-1), em diâmetro (0,81 cm ano-1) e em volume (8,77 m3 ha-1 ano-1), provavelmente devido à competição entre as árvores por recursos no pequeno espaçamento de plantio (3 m x 3 m), e a não realização de capinas e coroamentos.

Palavras-chaves: Amazônia, crescimento de plantas, plantio florestal, silvicultura.


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DOI: https://doi.org/10.18561/2179-5746/biotaamazonia.v7n3p41-44

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