COMPOSIÇÃO E ESTRUTURA FLORÍSTICA DE FLORESTAS DEGRADADAS E SECUNDÁRIAS DA MESORREGIÃO SUDESTE PARAENSE, PA, BRASIL

Joyce Ananda Paixão Duarte, Gracialda Costa Ferreira, Ademir Roberto Ruschel, Natália do Amaral Mafra

Resumo


O presente trabalho objetivou levantar os padrões florísticos e estruturais do componente arbóreo em florestas primárias degradadas (FPD) e florestas secundárias em estágio inicial (FSI) e intermediário (FSM), em dois níveis de diâmetro à altura do peito: nível I - 2cm<DAP>10cm e nível II – DAP≥10 cm. Para quantificar os indivíduos do nível II, foram instaladas 63 parcelas amostrais com o dimensionamento de 10 m x 250 m e no interior de cada destas alocaram-se sub-parcelas de 10 m x 10 m para amostragem dos indivíduos do nível I. Calculou-se os parâmetros fitossociológicos como a dominância, densidade e frequência relativas, o Índice de Valor de Importância (IVI) e o Índice de Valor de Cobertura (IVC), bem como a estrutura diamétrica da comunidade e diversidade de Shannon-Wiener (H’), equabilidade de Pielou (J) e Simpson (C) por tipo de vegetação e níveis. A densidade, riqueza e área basal foram comparadas por meio do teste não paramétrico de Kruskal-Wallis ao nível de 5% de probabilidade. Registrou-se 5.601 indivíduos acima de 2 cm de DAP, 181 espécies, 134 gêneros e 63 famílias, onde  FSM teve o maior número de indivíduos com 2.850 indivíduos (530 - Nível I; 2.320 - Nível II), e a FSI com 970 indivíduos (447-nível I; 523-nível II) e a FPD com 1.781 indivíduos (533-nível I; 1.248-nível II) . Vismia guianensis e Cecropia spp. foram mais abundantes em todas as áreas de florestas secundárias (FSI e FSM), nos dois níveis de DAP, enquanto que Swartzia spp. e Pouteria sp. foram as mais representativas na FPD. No nível II, a densidade de indivíduos, riqueza e área basal foram semelhantes estatisticamente nas áreas de FSM e de FPD, diferindo das áreas de FSI. A distribuição diamétrica seguiu o padrão para florestas naturais de “J” invertido no nível II.

Palavras-chave: Amazônia, Fitossociologia, área basal, Vismia, Cecropia.


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DOI: https://doi.org/10.18561/2179-5746/biotaamazonia.v8n2p32-43

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