AVALIAÇÃO DO POTENCIAL ANTIMICROBIANO DE EXTRATO HIDROALCOÓLICO E AQUOSO DA ESPÉCIE Anadenanthera colubrina FRENTE À BACTÉRIAS GRAM NEGATIVA E GRAM POSITIVA

Edilane Rodrigues Dantas Araújo, Damiris Campelo Oliveira, Thaciane da Cunha Soares, Silvana Maria Zucolotto Langassner, Joana Cristina Medeiros Tavares, Dany Geraldo Kramer Cavalcanti e Silva

Resumo


A Anadenanthera colubrina que é conhecida popularmente como angico, angico vermelho, dentre outros nomes, pertencente à família Fabaceae, sendo nativa da América do Sul e no Nordeste do Brasil pode chegar a até 7m de altura. Popularmente utiliza-se a decocção da casca do caule no tratamento de complicações do fígado, gonorreia, leucorreia, infecção dos ovários e como depurativo do sangue. Desta forma, investigações laboratoriais acerca das atividades antimicrobianas desta espécie é justificada, sendo este o objetivo central deste frente a patógenos de importância clínica como o Staphylococcus aureus e a Escherichia coli. As amostras vegetais foram coletadas em Santa Cruz / RN, higienizadas, secas e trituradas. O extrato aquoso foi obtido a partir da imersão de 45g de amostra em 450 mL de água destilada em ebulição, exposta por 15 minutos. Sendo filtrado, congelado e liofilizado. O extrato hidroalcoólico foi obtido pela maceração em solução de etanol: água (70:30 v/v), na proporção (1:10 p/v), por 7 dias, sendo filtrado e retirado o solvente em evaporador rotativo. Os extratos foram caracterizados por Cromatografia em Camada Delgada e testados na ação antimicrobiana em diversas concentrações (200 – 6,25 mg/mL) por difusão a disco. Os testes de Cromatografia em Camada Delgada indicaram que o extrato vegetal apresenta compostos apolares flavonoides, possivelmente derivados de quercetina e luteonina. O extrato hidroalcoólico quanto o aquoso foi capaz de inibir o crescimento in vitro da bactéria Staphylococcus aureus, sendo que ambos extratos apresentaram como concentração inibitória mínima 25mg/mL.

Palavras-chaves: Angico, Atividade Antimicrobiana, S. aureus. 


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DOI: https://doi.org/10.18561/2179-5746/biotaamazonia.v5n3p66-71

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