APTIDÃO AGRÍCOLA DAS TERRAS APLICADAS EM PEQUENOS ESTABELECIMENTOS RURAIS DO SUDOESTE AMAZÔNICO
Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar a performance de algoritmos de avaliação da aptidão agrícola das terras em função de novos critérios para o nível tecnológico. Foram amostradas aleatoriamente setenta e nove unidades de uso da terra, distribuídas em três regiões da Amazônia sul ocidental, em quinze propriedades rurais. Em cada unidade de uso da terra tomadas amostras de solo, à profundidade de 0 a 25 cm, 25 a 60 cm e de 60 a 100 cm, as quais foram depois, enviadas a laboratório para determinação dos teores de cálcio, magnésio e alumínio trocável, acidez potencial, teor de argila, areia e silte total, densidade das partículas e carbono orgânico e o teor de fósforo remanescente. Em cada unidade, foram também feitas observações quanto aos seguintes indicadores: rochosidade, pedregosidade, presença de mosqueados ou coloração variegada e sinais de restrição à drenagem, anotando-se ainda, a declividade do terreno, sua posição na paisagem e a precipitação média anual da região. Estes indicadores foram interpretados pelo algoritmo desenvolvido para a interpretação da aptidão agrícola das terras em nível de estabelecimento rural. O sistema especialista identificou variações no potencial da terra não detectáveis em estudos baseados em levantamento pedológicos realizados em escalas de 1:100.000 e inferiores, indicando que a conceituação para nível tecnológico permitiu avaliar diferenças na aptidão agrícola das terras adequadamente, mesmo para sistemas de usos não agrícola.
Palavras-chave: uso da terra, ordenamento territorial, avaliação ambiental.
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