PERCEPÇÃO DOS ALUNOS A RESPEITO DO USO DE PLANTAS MEDICINAIS EM ESCOLAS PÚBLICAS DE SALVATERRA

Augusto Cezar Barboza, Maianne do Socorro Miranda Amador, Paulo Weslem Portal Gomes, Jade da Silva Brito, Thyago Gonçalves Miranda, Alcindo da Silva Martins-Junior, Altem Nascimento Pontes, Ana Cláudia Caldeira Tavares-Martins

Resumo


O conhecimento tradicional sobre as plantas medicinais foi repassado de geração a geração e estabeleceu a base da ciência terapêutica tradicional. O presente trabalho objetivou analisar a percepção sobre o uso de plantas medicinais entre os alunos do 1º ano do ensino médio em duas escolas públicas do município de Salvaterra, Pará. Realizou-se uma pesquisa ativa, a qual foram aplicados 191 questionários aos alunos. Os resultados indicam que 85,86% dos entrevistados conhecem os benefícios da fitoterapia. Contudo, ficou evidente que a sabedoria da medicina popular está se perdendo entre os estudantes que residem no espaço urbano, visto que 60% dos jovens relatam que priorizam o uso de medicamentos industrializados ao invés de fitoterápicos caseiros. No espaço rural, observou-se que 86,29% dos educandos apresentam conhecimento mais abrangente sobre a medicina natural, revelando que os saberes se mantêm através da oralidade e da prática. Portanto, notou-se que a fitoterapia está presente no cotidiano da maioria dos alunos em suas comunidades, cuja população ainda usufrui dos recursos naturais para fins terapêuticos.

Palavras-chave: Conhecimento tradicional, educação, medicina popular.

Palavras-chave


Conhecimento tradicional; educação; medicina popular.

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DOI: https://doi.org/10.18561/2179-5746/biotaamazonia.v10n1p24-30

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