VIGILÂNCIA SOROLÓGICA DA LEISHMANIOSE HUMANA E CANINA NO MUNICÍPIO DE FARIAS BRITO, ESTADO DO CEARÁ, BRASIL

Anthony Moreira Gomes, Maria Kleyssiane de Melo Alexandre, Danielly Stéfhany da Silva Gonzaga, Henrique Ahioran Holanda, Romário Biano de Noronha, Danielle Elias Gonçalves, Renato Juciano Ferreira

Resumo


Este artigo teve como objetivo analisar inquéritos sorológicos canino no município de Farias Brito, estado do Ceará e, realizar uma relação entre áreas de ocorrências dos cães e de humanos diagnosticado com algum tipo de leishmaniose entre os anos de 2014 e 2015. Trata-se de uma pesquisa de abordagem quantitativa, descritiva, onde se analisou dados secundários obtidos junto ao Programa de Controle das Leishmanioses da Secretaria Municipal de Farias Brito e do banco de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Dos 431 animais analisados, 63,34% estavam positivos no teste DPP e 45,42% no ELISA, dos quais 77,87% viviam em áreas urbanas e 75,36% tinham idade maior ou igual quatro anos. No período estudado, foram diagnosticados 28 casos de leishmaniose em humanos, sendo maior parte do sexo masculino. Um total de 42,86% dos casos foram de leishmaniose tegumentar americana, com maior ocorrência em áreas rurais, e 57,14% de leishmaniose visceral americana, mais prevalente em áreas urbanas. Conclui-se que foi elevada a incidência de cães reagentes para leishmaniose e que estes viviam em áreas específicas do município as quais tiveram casos confirmados de LTA e LVA em humanos, portanto, possivelmente os cães estejam atuando como reservatório da doença e que provavelmente seja o único meio de transmissão na área em estudo.

Palavras-chave: Cães, reservatórios, doença em humanos.


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DOI: https://doi.org/10.18561/2179-5746/biotaamazonia.v7n1p63-68

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