ESPECTROSCOPIA NO INFRAVERMELHO PRÓXIMO PARA A QUANTIFICAÇÃO DE CARBONO EM SOLOS DA BACIA DO ACRE

Maria de Jesus Mendes Rodrigues, Lucielio Manoel da Silva, Robélio Leandro Marchão, André Marcelo de Souza, Paulo Guilherme Salvador Wadt, Luis Cláudio de Oliveira

Resumo


Diversas técnicas analíticas podem ser usadas na determinação carbono do solo, predominando no Brasil métodos baseados na oxidação da matéria orgânica na presença de dicromato de potássio em meio ácido ou na análise elementar. O objetivo deste trabalho foi avaliar a viabilidade da estimativa do teor de carbono em solos da bacia do Acre por meio de espectroscopia NIR combinada com calibração por análise multivariada. Foram utilizadas 190 amostras de solos, coletadas em diversas localidades da bacia do Acre, para testar a espectroscopia NIR na determinação de teor de carbono no solo, comparativamente aos métodos de oxidação por dicromato em meio ácido e a análise elementar. Tomando-se como referência o método do analisador elementar, verifica-se que o método da oxidação recuperou, em média, 63,8 % do carbono determinado pelo método de referência. Sugere-se que para determinação do teor total de carbono solo a partir do método da oxidação seja adotado o coeficiente de 1,55 para corrigir os valores para o total de carbono do solo. Quanto ao uso da espectroscopia NIR, o modelo desenvolvido para análise de carbono de solos da bacia do Acre por espectroscopia NIR apresentou classificação boa segundo os valores de R2 e classificação excelente segundo os valores de RMSEC < RMSEP e RPD, tendo como referência o carbono determinado pelo método da análise elementar.

Palavras-chave: matéria orgânica, Amazônia, solos tropicais, métodos analíticos.


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DOI: https://doi.org/10.18561/2179-5746/biotaamazonia.v6n1p119-124

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