A VIGILÂNCIA DA MALÁRIA NA AMAZÔNIA BRASILEIRA

Fabio Rodrigo Mourao, Alan Cavalcanti da Cunha, Ricardo Adaime Silva, Everaldo Barreiros Souza

Resumo


Este trabalho tem por objetivo contextualizar a malária no ambiente Amazônico, em especial nos Estados do Pará e Amapá, com informações atualizadas do agente transmissor e situação das medidas de controle tomadas pelo Programa Nacional de Controle da Malária (PNCM), Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica – notificação de casos da malária (SIVEP_ malária), e quais as possíveis influências que os sistemas de vigilância possuem sobre a incidência da doença nas localidades com alto risco de transmissão da malária. Os impactos na saúde humana ocasionados pela manutenção da incidência da malária em área de alto risco de transmissão podem ocorrer através de mecanismos combinados, diretos ou indiretos. No caso do Brasil, existem várias doenças infecciosas e parasitárias endêmicas que são sensíveis às estações climáticas e a determinados períodos do ano (estação seca e chuvosa), principalmente aquelas de transmissão vetorial. Pluviosidade, temperatura e umidade são fatores relevantes como reguladores das áreas endêmicas para proliferação do vetor da malária e manutenção da transmissão nas áreas de alto risco desta enfermidade, assim como as condições de atendimento dos sistemas de saúde locais. No contexto das atividades desenvolvidas pelo PNCM a detecção ativa de casos pode ser uma ferramenta importante no controle da enfermidade principalmente se somado às informações epidemiológicas e climáticas para delimitação de estratégias de ação de combate à doença.

Palavras-chave: Malária, Vigilância Epidemiológica, SIVEP malária.


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DOI: https://doi.org/10.18561/2179-5746/biotaamazonia.v4n2p161-168

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